terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Consumo interno



O site http://www.bumpped.com/ chamou-me à atenção pela crónica “RICA PROMOÇÃO DO DESPORTO…”, onde critica negativamente o wildcard entregue ao Jamie O´brien e apela ao consumo interno (comprar apenas marcas de bb).

Este entendimento de consumo interno e de proteccionismo é apelado por muitas vozes do bodyboard e aprovado pela maioria dos riders… No meu humilde entender o consumo interno é uma estratégia errada…

Ora, quem tem algumas noções de macro economia (apenas tenho algumas e sou um curioso na matéria) sabe perfeitamente que uma indústria não pode sobreviver ou não se desenvolve de consumo interno, nem tão pouco de proteccionismo…

Caríssimos, estamos no mundo da globalização e qualquer actividade ou indústria para sobreviver tem de apelar ao consumo externo, à exportação, à massificação da sua actividade, neste caso a massificação do bodyboard…

Basta olhar para o passado recente do surf que nos anos 70 e 80 do século passado era visto como uma actividade de hippies e não era tido como desporto… Contudo o estilo de vida surfista foi difundido pela televisão e o surf massificou-se e tornou-se popular, o que permitiu o desenvolvimento do agora chamado desporto.

O Bodyboard, para se desenvolver tem que se globalizar, universalizar e entrar no léxico das pessoas, para que estas associem o mar e diversão ao bodyboard. Portanto, quando leio o Brandon Newton e outros riders a apelarem ao consumo de produtos de bodyboard, sei que é uma orientação errada…

A indústria do bodyboard tem de produzir produtos inovadores e universais de modo a ser massificado e, por via disto, as demais empresas patrocinarão os melhores atletas…

Neste campo a sportzone veio e muito democratizar o acesso dos materiais de bodyboard ao povo...

Agora se a massificação do bodyboard é o caminho certo, isso fica para uma próxima crónica.